Sou alma perdida no meio da solidão.
Sou sombra que caminha no vale da morte,
O ser que arranca as suas próprias entranhas.
Minha alma tem espelhos partidos,
Absorvem toda a vida que possa existir em meu redor.
Sou espirito que canta marchas funebres.
Rasgo os céus com minhas lágrimas.
Ninguem ouve meus gritos.
Sou louca , demente e morta viva.
Sou a alma perdida que consome quem ousar ler este poema...
Se morreres, a culpa nao é minha...
Te sugo o sangue de tuas veias
Tranco-te em minha sepultura
Não te vou deixar sair...
Minhas vozes se confundem num percepicio
Ouço teu suspiro que me arrepia
Es tu Morte que chegas??
Conte essa história ao meu espelho.
Ele te dirá a verdade...
De uma alma louca de aparencia
De um ser louco de vaidade.