terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Anjo Negro


Sou alma perdida no meio da solidão.

Sou sombra que caminha no vale da morte,

O ser que arranca as suas próprias entranhas.

Minha alma tem espelhos partidos,

Absorvem toda a vida que possa existir em meu redor.

Sou espirito que canta marchas funebres.

Rasgo os céus com minhas lágrimas.

Ninguem ouve meus gritos.


Sou louca , demente e morta viva.

Sou a alma perdida que consome quem ousar ler este poema...

Se morreres, a culpa nao é minha...

Te sugo o sangue de tuas veias

Tranco-te em minha sepultura

Não te vou deixar sair...

Minhas vozes se confundem num percepicio

Ouço teu suspiro que me arrepia

Es tu Morte que chegas??


Conte essa história ao meu espelho.

Ele te dirá a verdade...

De uma alma louca de aparencia

De um ser louco de vaidade.