sábado, 10 de outubro de 2009

As faces de uma personalidade III: Veneno


Veneno corre nas minhas veias

Como sangue que dá a vida.

Elixir eterno que tanto odeias
Corrói,

Destroi,

A vida esquecida.

Meu veneno dá a vida e dá a morte.

Não queres provar o mel e fel desta sorte?

Bate portas,

Aprisiona almas,

Destroi sonhos.

Não queres erguer estes tronos?

Companheiro eterno da solidão

Caminhante imbativél, imperdoável

Não queres provar tão doce e amarga tentação?

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A faces de uma personalidade : O luto


Queimam-me as mãos e a face da cólera.

Gritam os meus olhos a revolta.

Deixai-me em paz vozes do Inferno,

Deixai-me caminhar no meu soluço mísero e eterno

Pois sou livre prisioneira de trajar o meu próprio luto.

Eu, ser efémero caminho só nas noites de luar,

Tenho em meu poder mais força que o próprio mar.



Oh mundo porque sois tão cruel??

Porque me queres trazer presa no teu véu??

Queres que seja castigada pelo céu??



Deixai-me em paz vozes da Vida

Resume-te ao teu esquecimento!

Não sabes que tudo acaba um dia???

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

As faces de uma personalidade Parte I : Nostalgia



Olhando, fixando, sonhando...





Perdida, ferida, esquecida...





Olhando-me ao espelho gritando





Eu sou uma alma perdida!!!










Perdida por entre sussurros,





Sussurros do meu próprio Mundo.





Sussuros da minha Vergonha





Revelando o meu desconhecido,





Expondo a minha verdade





Expondo-me...





Revelando-me...










Revelando a minha mente insane,





Descrevendo-a.





Expondo-a fora do meu Mundo





Do meu único Mundo





Do meu mundo trágicamente perfeito.










Tragédia...


Tragédia perfeita



Tragédia insane...



Tragédia da minha agonia...



Vinda do fundo da minha nostalgia...
















sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Tributo a Florbela Espanca


Deusa da Escuridão, Ninfa da Tristeza
Envolta de Solidão, envolta de incerteza,
Sacrificada Deusa Agonia.
Quem me dera Florbela ser como tu um dia!

Senhora Poetisa Poderosa, Grandioso Ser Errante,
És a mais negra Rosa desta Poetisa Amante.
Poetisa esta Desvairada e Guerreira
É Florbelina mesmo que não queira!

Seus Versos minhas Lágrimas apagam.
E no meu Coração as minhas Mágoas abafam.
Deixando tudo limpo, tudo novo!

E quando minha Voz proclama seus Versos,
Proclamando-os ao Mundo, dispersos
Suas Palavras ardem como Fogo!