Queimam-me as mãos e a face da cólera.
Gritam os meus olhos a revolta.
Deixai-me em paz vozes do Inferno,
Deixai-me caminhar no meu soluço mísero e eterno
Pois sou livre prisioneira de trajar o meu próprio luto.
Eu, ser efémero caminho só nas noites de luar,
Tenho em meu poder mais força que o próprio mar.
Oh mundo porque sois tão cruel??
Porque me queres trazer presa no teu véu??
Queres que seja castigada pelo céu??
Deixai-me em paz vozes da Vida
Resume-te ao teu esquecimento!
Não sabes que tudo acaba um dia???